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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Após uma semana de atividades remotas, professores das escolas da rede municipal estão definindo estratégias para alcançar os objetivos de aprendizagem previstos na Base Nacional Comum Curricular, no Referencial Curricular Gaúcho e no Documento Orientador Curricular de Santa Maria, de forma interdisciplinar e contextualizada. Um dos pontos a serem considerados neste novo formato é a avaliação dos alunos.
Segundo a secretária municipal de Educação, Lúcia Madruga, o contexto exige adaptações:
- Por toda a situação que estamos vivendo, não tem como o aluno ser avaliado como nos anos anteriores. Então, estamos estudando formas e alternativas para que se tenha uma percepção do acompanhamento e da aprendizagem alcançada por meio do ensino remoto.
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Entre os obstáculos para se ter uma única forma de avaliação - como ocorre nas atividades presenciais por meio de provas e trabalhos -, está a dificuldade de acesso às tecnologias e à internet por parte de uma parcela dos alunos. Por isso, explica a secretária, a proposta que vem sendo considerada pela pasta é a de avaliar o alunos pelo cumprimento das tarefas, interesse, participação e desenvolvimento pessoal. Isso será observado a partir do desempenho no meio online (videoaulas, plataformas digitais, recursos educacionais digitais, correios eletrônicos, redes sociais, entre outros) ou pelo retorno das atividades enviadas de forma impressa para as famílias.
O ensino remoto está sendo adotado por 80 escolas municipais e abrange cerca de 20 mil alunos, da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
- Os pais e alunos podem ficar tranquilos quanto à forma como será feita a avaliação. Nenhum estudante será prejudicado pelo fato de não ter internet ou acesso à tecnologia. As direções e equipes pedagógicas estão considerando todas as situações para garantir o aprendizado - destaca Lúcia.
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PRIMEIRA SEMANA
Passados os primeiros dias do ensino remoto na rede municipal, as primeiras impressões são positivas, segundo a superintendente pedagógica da Smed, Gisele Bauer.
- Podemos avaliar como um período tranquilo, visto que houve uma preparação, nos últimos meses, para o atendimento não presencial. A maioria das escolas já estava estabelecendo esse contato com seus alunos com a finalidade de manter os vínculos e oportunizar atividades para consolidação das aprendizagens - avalia.
Sobre as dificuldades percebidas nesses primeiros dias, a superintendente reforça que os casos observados não estão relacionados às atividades, mas à comunicação com as famílias:
- Pedimos às famílias para que atualizem o cadastro nas escolas. É importante que os responsáveis compreendam que esta é a única forma de atendimento pedagógico possível neste momento e colaborem com os professores no apoio aos alunos - destaca.